Restauração continua a crescer e aproxima-se dos valores de faturação pré-pandemia


Depois de um primeiro mês de desconfinamento onde as notas relevantes foram para o contínuo crescimento dos pagamentos Contactless e para a recuperação de vários setores de atividade, entre os quais a Restauração que, na primeira semana de junho, volta a confirmar o bom momento registado nos anteriores relatórios da solução de conhecimento REDUNIQ Insights com os valores de faturação deste setor a alcançarem 91% dos valores pré-pandemia.

Para além do crescimento na faturação, o relatório sublinha, ainda, que a Restauração detém já 86% dos seus estabelecimentos a faturar, com uma média semanal de 1.368€ por cada ponto de venda ativo. Em relação ao ticket médio (valor médio por compra) deste setor, o mesmo regista agora 18,36€, um valor próximo dos 18,99€ registados na primeira semana de março.

A acompanhar a espiral positiva da Restauração, estão os negócios da categoria de cosmética e perfumes cuja faturação experienciou uma subida de 150% no início de junho, graças ao aumento do número de pontos de venda a faturar, que passou de 56% para 80% numa semana.

Em igual plano de destaque encontra-se o setor da Moda. Nesta análise da primeira semana de junho, esta área de negócio viu aumentar os seus pontos de venda em 24% face à semana anterior, enquanto a sua faturação cresceu 66%, sendo que agora se encontra apenas 15% abaixo do total semanal registado no período pré-pandemia. A própria faturação média por ponto de venda ativo cresceu 34%, situando-se agora em valores superiores aos observados no início de março.

Análise Comparativa da Performance dos Setores Faturação

Deixando de lado a análise setorial para nos debruçarmos sobre o registo da faturação total em Portugal durante os dias 31 de maio e 6 de junho, verificou-se que os negócios portugueses registaram mais de 80% do total alcançado no início da pandemia em Portugal e 97% se olharmos para os valores pré-pandemia.

Em relação aos pontos de venda ativos, o relatório REDUNIQ Insights que analisa a evolução transacional em Portugal desde a primeira semana de março até ao período de 31 de maio a 6 de junho, os números apontam para um crescimento de 10% face à semana de 24 a 30 de maio passando de 75% para 85%, enquanto a faturação proveniente de cartões estrangeiros está nos 29%.

Evolução da Faturação Total Portugal

Evolução da Faturação e Pontos de Venda “Ativos” Total Portugal

Apertando o âmbito e circunscrevendo-nos a uma análise distrito a distrito, verifica-se que a maioria dos distritos portugueses já atingiu níveis de faturação próximos dos valores pré-pandemia, tendo alguns ultrapassado esse patamar. Neste particular, o destaque vai para Beja, Portalegre e Santarém, que na semana passada registaram mais 14%, 13% e 10%, respetivamente, em comparação com a primeira semana de março.

Em sentido contrário, encontram-se as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, bem como os distritos de Faro e Lisboa, que continuam com níveis de faturação abaixo dos 90% face aos valores observados no início de março. Apesar destes valores, todas as regiões do país mantêm a sua curva de crescimento, quer ao nível da faturação, quer em número de transações.

Evolução da Faturação por Distritos Fases
Evolução da Faturação por Distritos Transações
Apesar da quebra sentida pelo setor do Turismo durante o confinamento obrigatório, com especial enfoque nos números dos turistas internacionais, o documento elaborado pela REDUNIQ Insights revelam dados animadores quanto à faturação estrangeira. Se atendermos aos distritos de Portugal Continental com aeroporto (Lisboa, Porto e Faro), fenómeno que se deve sobretudo pela retoma gradual de algumas rotas aéreas, é de notar que, no caso da capital, a faturação estrangeira subiu 18% face à semana anterior, apesar de ainda registar um quarto do valor observado no período pré-pandemia.

Já a região de Faro aumentou a sua faturação estrangeira em 23% de uma semana para a outra (em comparação, a sua faturação nacional está já 18% acima dos níveis registados no início de março). Por fim, o distrito do Porto obteve um crescimento da sua faturação estrangeira e nacional de 29% e 15%, respetivamente, face à semana de 24 a 30 de maio. Com esta subida, a faturação nacional na região ultrapassou pela primeira vez os níveis semanais pré-pandemia.

De salientar ainda que, na generalidade do país, a faturação estrangeira cresceu 18% entre a semana de 24 a 30 de maio e de 31 de maio a 6 de junho.

Evolução da Faturação por Nacionalidades Total PortugalVirando agulhas para os canais de pagamento, o documento deixa a descoberto um aumento de 38% nesta última semana, quando comparado com a semana da fase 1 do plano de desconfinamento, da faturação em lojas físicas. Ao nível do ticket médio, este canal registou entre 31 de maio e 6 de junho uma média de 34,54€ por compra.
Em grande forma durante março e abril, altura em registou valores recorde (crescimento de 333% do número de adesões a soluções de pagamentos online face ao período homologo), a faturação no canal online experienciou uma ligeira acalmia nas primeiras semanas de desconfinamento para, no início de junho, voltar à maré de crescimento.

Na última semana, a faturação em lojas online sobe 5% face à semana anterior, aumentando também o seu ticket médio para 87,51€, mais 2% face à semana precedente.

Evolução da Faturação por Canal Total Portugal
De crescimento em crescimento, assim se tem concluído depois de analisados os dados semanais, desde meados de março, em relação aos pagamentos Contactless. Após um mês de março com uma subida de 113% em relação ao período homólogo, e abril com mais 157% face ao mesmo mês de 2019, a utilização desta forma de pagamento sem contacto pesava 23,57% do total de faturação dos negócios portugueses (23,30% na semana passada), e registava uma faturação 93% acima do total registado na primeira semana de março.

Evolução da Faturação em Contactless Total Portugal
O crescimento da penetração do Contacless acelerou com o desconfinamento e o consequente regresso ao espaço púbico e ao retalho em lojas físicas, uma tendência que o relatório prevê continuar após o Banco de Portugal levantar a possibilidade de se manter o limite máximo de 50€ para os pagamentos através da tecnologia contactless.

Face à crescente necessidade, evidenciada pelos números, dos negócios se adaptarem às novas formas de pagamento utilizadas pelos consumidores, nomeadamente o cartão Contactless, a REDUNIQ coloca ao dispor dos comerciantes um terminal de pagamento automático (TPA físico ou móvel) com tecnologia contactless integrada para que o pagamento seja processado de forma segura e higiénica.

Este TPA Contactless, para além de permitir transações mais rápidas e diminuir do risco de propagação do vírus, uma vez que o pagamento se efetua sem que cartão (ou wearables como smartphones, etc.) e terminal de pagamentos se toquem, também permite ao comerciante uma redução de custos com o manuseamento do dinheiro e a garantia de que o pagamento se realmente se efetua.

Para aceder ao relatório completo REDUNIQ Insights: Retalho | Antes, Durante e Depois do Confinamento 09 de junho 2020 por favor clique AQUI

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