TPA Contactless a solução de pagamento indicada no Retalho


Riscado o confinamento obrigatório das nossas rotinas, espera-se que para sempre, há, contudo, hábitos que irão prevalecer e acentuar-se ao longo dos próximos anos. A forma de pagar os bens que adquirimos foi e será um deles.

Se, durante o confinamento obrigatório, tentamos evitar as lojas físicas e depositamos o cumprimento dos nossos desejos nas plataformas online, com a reabertura da maioria dos espaços de comércio a retalho, é natural e economicamente fundamental, que voltemos a sair à rua para comprar um novo calçado, um eletrodoméstico ou um simples quilo de maçãs nas lojas físicas lá do bairro. Tudo isto, claro, cumprindo as normas de higiene e segurança estabelecidas pelas autoridades de saúde.

Comércio a Retalho e a importância do TPA Contactless

Falamos do comércio a retalho como algo “economicamente fundamental”. Para se ter uma ideia, esta área de atividade, segundo os dados do Banco de Portugal referentes ao ano passado, foi responsável por 3 mil milhões de operações de pagamento, tendo sido transacionados 523,1 mil milhões de euros.

Se os números falam por si quanto à importância do comércio a retalho na saúde económica do nosso país, outros números, igualmente importantes, saltam à vista quando analisados os relatórios sobre as principais tendências ao nível das transações, durante e pós-confinamento, elaborados pela solução de conhecimento REDUNIQ Insights

Durante o confinamento e nas primeiras duas semanas de abertura da economia, a utilização do contactless registou um crescimento histórico. Se, em 2019, de acordo com o Banco de Portugal, já se notava a utilização crescente do número de cartões (27,5%) e de terminais de pagamento com tecnologia contactless (20,7%), os números avançados pela REDUNIQ dizem-nos que, após um mês de março com uma subida de 113% em relação ao período homólogo, e abril com mais 157% face ao mesmo mês do ano passado, a utilização do contactless voltou a bater recordes na primeira semana de desconfinamento com um aumento de 160% em comparação com os valores do mesmo período de 2019.

Nas duas primeiras semanas de desconfinamento, o número de pagamentos contactless registou crescimentos de 11,30% (1ªsemana) e 22,26% (2ªsemana) para um volume de transações que já ultrapassou em 64% o número registado na primeira semana de Estado de Emergência (de 15 a 21 de março). Ainda de acordo com o relatório REDUNIQ, o contactless representa já 20% do valor total de transações em lojas físicas, restauração e comércio a retalho à cabeça.

No que toca ao ticket médio (valor médio registado em cada transação) para compras com contactless, o relatório revela um aumento cerca de 40% desde o início da pandemia de 14,69€ para 20,53€, valores que significam uma subida acentuada se compararmos com o valor médio de compras com contactless verificado em 2019 que se cifrava nos 14,5€.

Comércio a retalho e contactless andam, como vemos, de mãos dadas. A tendência é de crescimento e, curiosamente ou não, a Covid-19 está a ser uma aliada de peso no atingir desse desiderato.

Mais higiénicos do que os pagamentos com dinheiro físico pela sua natureza “sem contacto” (daí o nome contactless) e muito mais práticos e rápidos na altura de realizar o pagamento, os cartões ou wearables (smartphones, pulseiras, etc) e os necessários terminais de pagamento automático com a tecnologia contactless integrada, assumiram-se como mais um aliado no combate à pandemia levando, inclusive, o Banco de Portugal e o Governo a aconselhar a sua utilização em detrimento dos meios mais tradicionais. Se isto não chegasse, muitas instituições bancárias que não apostavam seriamente nos pagamentos contactless começaram a enviar aos seus clientes novos cartões já com esta tecnologia integrada.

Como referíamos no início do nosso artigo e os dados comprovam, a alteração na forma como pagamos as nossas compras é uma daquelas mudanças que veio, definitivamente, para ficar.

Quem compra em retalhistas, deve fazê-lo com cartão contactless, mas tal só será possível, como vimos, se do lado do comerciante existir um terminal de pagamento automático (TPA físico ou móvel), igualmente contactless, que o possa acolher. Esta necessidade faz com que, obviamente, algumas dúvidas assaltem cliente e agente económico na altura de enveredar por esta forma de pagamento. Ao longo das próximas linhas iremos tentar dar resposta às mais importantes.

Como funciona o Contactless?

O modo como tudo acontece é simples. O operador coloca o valor e vira o terminal para o cliente e é sempre o cliente que escolhe a forma de pagamento – chip e PIN ou contactless, dado que o cartão não deve sair da mão do cliente. Este método é mais seguro e higiénico para o comerciante, que não toca no cartão do cliente.

Fruto da alteração dos hábitos de consumo, muita gente fazia compras em massa para stockar, a decisão do Banco de Portugal, passou, durante o confinamento obrigatório, a permitir realizar transações contactless de pagamentos até 50€, ao invés dos anteriores 20€, sem necessidade de inserir o PIN do seu cartão e se ainda não tiver sido atingido o valor global de 150€ diários ou um máximo de 5 transações por dia.

Caso a opção seja pagar com o smartphone, o cliente apenas tem apenas que desbloquear o seu telemóvel para autorizar o pagamento.

A vantagem de tudo isto é ser tão simples como parece.

TPA Contactless: quais as principais vantagens?

Já aqui falamos da questão da higiene. O terminal de pagamentos que tiver tecnologia contactless integrada, não só evita que comerciante e cliente se toquem, como impede o manuseamento de dinheiro físico, um excelente veículo de propagação de bactérias e vírus, entre os quais o da Covid-19.

Da higiene passamos à rapidez. Enquanto os pagamentos em dinheiro vivo podem demorar até 23 segundos e os pagamentos com introdução do cartão e PIN de 10 a 20 segundos, a tecnologia integrada em máquinas contactless, como os TPA, permite pagar um bem ou serviço entre apenas 4 e 12 segundos.

Estas vantagens encontram eco nos TPA Contactless de última geração disponibilizados aos comerciantes pela REDUNIQ. Além da questão da higiene e rapidez, estas máquinas garantem a estes agentes económicos uma redução de custos com o manuseamento do dinheiro (processo de pagamento otimizado e contabilidade mais facilitada), transações médias mais elevadas e ainda lhe dão a garantia de que o pagamento se efetua verdadeiramente.

Este terminal de pagamento automático (fixo ou móvel) vem ainda equipado com a única tecnologia contactless em Portugal com a certificação PCI DSS, assegurando que todo o processo de pagamento é verdadeiramente seguro em todas as suas dimensões.

Contactless é seguro?

Em Portugal, tal como nos restantes países europeus, os principais sistemas emissores de cartões disponibilizam cartões com integração de tecnologia contactless construídos sob o standard europeu de segurança EMV Chip que reduz a hipótese de fraude à insignificância.

Se, do lado dos consumidores, a segurança é um dos fatores que mais pesam na opção por este tipo de pagamento, não o é em menor grau do lado de quem lhes disponibiliza este serviço: os agentes económicos. Partes imprescindíveis nesta equação, os retalhistas que detenham um TPA Contactless REDUNIQ estão, como referimos, salvaguardados pelo selo de segurança PCI-DSS (Payment Card Industry Security Standards Council), uma entidade independente criada pelos principais sistemas de pagamento internacionais (Visa, Mastercard, Discover, JCB e American Express), em 2006.

A certificação PCI-DSS tem como finalidade assegurar a confidencialidade e integridade dos dados sensíveis associados à utilização de cartões pelos seus titulares, salvaguardar os comerciantes de consequências financeiras e reputacionais resultantes da quebra de confidencialidade e uniformizar os requisitos de segurança a cumprir por todos os intervenientes na área dos pagamentos.