Conheça as 7 inovações tecnológicas para 2026 que vão transformar o mercado: da inteligência artificial à cibersegurança, passando pelos pagamentos inteligentes, 6G e tecnologia verde – o futuro está mais perto do que pensa.
2026 está aí ao virar da esquina e promete trazer consigo um saco cheio de novidades não só para consumidores, como também para empresas.
Dos pagamentos à segurança online, são muitas as áreas que vão receber inovações tecnológicas de monta que irão moldar o futuro a curto-médio prazo.
De entre todas elas, acabámos por escolher 7 que, pela sua pertinência e capacidade de alterar o dia a dia de consumidores e negócios, merecem o nosso destaque. Vamos conhecê-las?

1. Agent Pay: pagamentos mais inteligentes
2026 abrirá com uma grande novidade na área dos pagamentos: o Agent Pay.
Na prática, o Agent Pay faz parte do chamado “Programa de Pagamentos Agênticos” e integra-se com inteligência artificial (IA) agêntica para revolucionar os pagamentos em lojas físicas.
Nesse sentido, esta solução irá oferecer a consumidores, negócios e emissores de pagamentos os Mastercard Agentic Tokens, que, por sua vez, baseiam a sua atuação em recursos de tokenização como pagamentos móveis e contactless.
Além de parcerias com a Microsoft e a IBM para acelerar a introdução de programas de pagamento inteligentes no domínio B2B, a Mastercard vai trabalhar com adquirentes e especialistas em checkout para aperfeiçoarem os recursos de tokenização junto dos comerciantes, para que estes ofereçam pagamentos agênticos seguros, rápidos e transparentes.
Em suma, o Agent Pay irá aperfeiçoar a IA generativa na relação entre clientes e comerciantes, ajudando a integrar experiências de pagamento confiáveis e sem fricção.
Por exemplo, se alguém vai a um casamento e tem de comprar roupas ou acessórios, basta-lhe conversar com um agente de IA para que este lhe selecione uma série de roupas em lojas locais e online com base nos seus estilo e preferências.
A partir daqui, o agente de IA irá efetuar a compra e recomendar-lhe a melhor forma de pagar.
Deste modo, ao identificar e validar um cliente utilizando a tecnologia de tokenização da Mastercard, um comerciante poderá oferecer aos seus clientes uma melhor e mais consistente experiência de compra, adicionando, neste sentido, benefícios e serviços personalizados, como meios de pagamento, entregas gratuitas ou recompensas e descontos.
2. IA Generativa: um passo em direção ao futuro
É incontornável: a inteligência artificial é a grande tendência do momento e isso está bem patente no número dois da nossa lista.
No ano que se avizinha, veremos o desenvolvimento em grande escala da chamada IA generativa, que ajudará os negócios a tomarem decisões mais assertivas e com menor taxa de erro.
Através de algoritmos autónomos treinados por machine learning (ML) para aprenderem de forma contínua, a IA generativa irá criar códigos, produtos físicos e conteúdos com base em parâmetros definidos, algo que acabará por acelerar o desenvolvimento de soluções personalizadas para empresas e clientes, bem como ajudar as organizações a reduzirem custos operacionais.
Para comerciantes e outros agentes empresariais, tal traduzir-se-á pela possibilidade de estes automatizarem tarefas complexas, gerarem insights mais corretos e atualizados em tempo real e melhorarem os suporte e atendimento ao cliente.
3. Maior conectividade e integração com a Internet das Coisas e o 6G
Quando ainda estamos a habituar-nos às virtudes e potencialidades do 5G, eis que 2026 nos abre a porta ao 6G e à possibilidade de uma Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) mais capaz e segura.
Com o 6G, a latência será ultrabaixa e disporá de uma maior largura de banda que permitirá, entre outras coisas, a operação de máquinas em tempo real e a integração de sensores em larga escala.
Da integração da IoT e do 6G, setores como a logística ou a saúde sairão tremendamente beneficiados, já que, por exemplo, um estabelecimento de prestação de cuidados de saúde poderá implementar com maior facilidade tratamentos hospitalares em casa, utilizando, para o efeito, a monitorização dos dados do paciente em tempo real.
4. Cibersegurança: um pilar indispensável numa sociedade profundamente digital

Aproveitando a expansão da IoT e o desenvolvimento do 6G e da IA generativa, a segurança dos dados em ambientes digitais sairá beneficiada, uma vez que, com o aparecimento de ameaças cibernéticas mais sofisticadas (ataques automatizados ou ransomware, por exemplo), será possível responder a ciberataques em tempo real.
Por ser mais do que uma mera questão de opção, mas sim de sobrevivência (numa altura em que o comércio eletrónico se encontra em franco crescimento em Portugal), a integração destas novas tecnologias no combate às ameaças online deverá fazer parte de uma abordagem de segurança de 360º que não se restrinja apenas ao design dos sites, à implementação de políticas de acesso ou à formação dos trabalhadores de uma empresa.
Além destes, esta estratégia de cibersegurança deve também consubstanciar-se num claro investimento em meios de pagamento seguros e adaptados ao ecossistema digital e em sistemas de monitorização avançados capazes de um rastreamento de ameaças contínuo.
5. Experiências imersivas em ambiente corporativo com recurso à RA, ao RV e ao Metaverso
Com os desenvolvimento e lançamento de versões mais atualizadas e aperfeiçoadas da RA (realidade aumentada), da RV (realidade virtual) e do Metaverso (ambientes virtuais interconectados) em 2026, o ambiente corporativo vai mudar profundamente.
Com a integração destas tecnologias e das aplicações práticas que dela decorrem, será mais fácil às empresas, por exemplo, criar lojas virtuais interativas, realizar reuniões em espaços 3D e até proporcionar aos seus clientes experiências de consumo mais ricas e personalizadas.
Além disto, trabalhando em conjunto, a RA e a RV poderão ainda melhorar a eficiência ao permitirem que técnicos de reparação recebam instruções sobrepostas em relação à máquina ou ao equipamento que estão a reparar.
6. Computação quântica com horizonte comercial
A computação quântica não é propriamente uma novidade, uma vez que há já bastantes décadas tem sido alvo de pesquisa e desenvolvimento no intuito de lhe dar uma vertente mais prática.
Tal poderá estar reservado para 2026, já que se espera que as empresas aproveitem os últimos desenvolvimentos em computação quântica para otimizarem, modelarem e analisarem dados complexos através da utilização de algoritmos quânticos.
Por exemplo, na área da logística, estes algoritmos estão preparados para economizar tempo e combustível na distribuição de produtos através do cálculo de rotas mais eficientes.
7. Maior sustentabilidade com o auxílio da tecnologia verde

Movida a soluções baseadas em IA, a tecnologia verde irá ajudar as empresas a otimizar o consumo de energia e a reduzir a taxa de desperdício no chão de fábrica, no armazém e até nos escritórios.
No caso do desenvolvimento de produtos, esta inovação tecnológica servirá para criar materiais e produtos mais sustentáveis e reduzir a poluição gerada através da introdução de soluções de captura de carbono e da utilização de materiais inteligentes, a título de exemplo.
Para além de tudo isto, as empresas poderão ainda alavancar a sua reputação junto de um consumidor cada vez mais consciente dos desafios ambientais e climáticos e reduzir custos operacionais.