Porque está a sociedade mais Cashless?

Uma boa forma de percebermos as mudanças que se processam à nossa volta é olhar para os hábitos de consumo.

O advento das compras online e da tecnologia contactless acabou por esvaziar os bolsos dos consumidores das tradicionais notas e moedas para os encher de cartões de pagamento contactless e smartphones constantemente ligados à Internet com wallets digitais de pagamento como o MB Way, a Apple Pay ou o Google Pay instalados.

Estas formas de pagamento não envolvem dinheiro físico e, por essa razão, são denominados como meios de pagamento cashless.

Pagamentos contactless contribuem para uma sociedade mais Cashless

Esta é uma tendência global e Portugal não fica de fora, como se pode comprovar pelos 27 mil milhões de euros transacionados na rede de retalhistas com meios de pagamento cashless da REDUNIQ em 2022, o valor mais alto da sua história.

Este valor recorde deveu-se, em grande medida, ao crescimento da utilização da tecnologia contactless pelos consumidores ao longo dos últimos três anos.

De acordo com o REDUNIQ Insights, no primeiro semestre do ano passado, o peso dos pagamentos contactless representou 55% do total de faturação dos negócios ligados à rede REDUNIQ, mais 9% do que se verificava em 2021 e mais 30% do que acontecia em 2020.

No que toca às transações, o pagamento de bens e serviços com recurso a meios contactless representava 74% do total, mais 9% do que em 2021 e mais 22% do que em 2020.

Estes números, contudo, não seriam uma realidade se os retalhistas nacionais não apostassem em soluções de pagamentos online e terminais automáticos de pagamento com tecnologia contactless (TPA Contactless) da REDUNIQ que não só permitem que os retalhistas se adequem aos hábitos de pagamento dos consumidores, como também incita ao aumento das vendas e simplifica a gestão financeira da empresa, uma vez que os dados das transações ficam registados automaticamente e não existe uma tão complexa gestão de caixa.


Contactless: o que é?

O sistema cashless tem inúmeros atores e um deles é exatamente o Contactless.

Contactless significa, literalmente, “sem contacto” e é uma tecnologia que permite, entre outras coisas, que se conclua um pagamento por aproximação entre um cartão de crédito/débito, um smartphone com apps de pagamento ou wearables (pulseiras, smartwatches, etc.) que utilizem a tecnologia RFID (radio Frequency Identification – identificação por radiofrequência) a um terminal de pagamento automático, também ele contactless.

Na prática, quando um consumidor pretende pagar uma conta no supermercado por cartão contactless, bastar-lhe-á aproximá-lo do TPA contactless do retalhista para a transação ser concluída sem que, em todo o processo, terminal e cartão se toquem ou exista a necessidade de digitar o PIN do cartão.

Tudo isto faz do Contactless seguro (diminui o transporte de quantias avultadas), rápido (demora entre 2 e 4 segundos a concluir o pagamento) e simples (basta aproximar o cartão do terminal) quer para retalhistas, quer para consumidores.


 

O cashless em Portugal, como se vê, está a progredir a olhos vistos e a razão para tudo isso está acente nos aspetos já mencionamos: maior segurança, rapidez e simplicidade.

Existem, porém, muitas mais vantagens para consumidores e retalhistas, vejamos:

Vantagens do Cashless para os Consumidores

  • mais higiénico do que o dinheiro;
  • facilidade e rapidez de pagamento;
  • controlo de gastos (em cada transação é recebido um email com os dados da compra);
  • segurança: não é necessário transportar dinheiro;
  • menores filas de espera;
  • melhor experiência de consumo;

Vantagens do Cashless para os Retalhistas

  • maior segurança: os valores não têm de ser mantidos em caixa;
  • facilidade no fecho da caixa, já que todas as informações são digitalizadas;
  • maior rapidez nas transações e crédito em conta;
  • menor custo;
  • acompanhamento em tempo real das vendas.

As vantagens do cashless não atingem apenas consumidores e retalhistas.

Pelo facto de todas as transações ficarem registadas automaticamente, o Estado sinaliza mais rapidamente a evasão fiscal, fazendo com que as receitas fiscais aumentem e reduzindo a possibilidade de branqueamento de capitais, o que faz com que os furtos se tornem menos frequentes.